domingo, 4 de julho de 2010

True Blood



Depois da saga Crepúsculo pescar milhões de bezerrinhos pelo mundo afora, agora vem o seriado americano True Blood seguindo a trilha de doces (ui!) deixados pelo livro. Não é segredo para ninguém que vampiros atraem atenção de todos, e os escritores e produtores que não bestas, investem pesado nisso. É claro que nem toda produção que fale de vampiro, faça sucesso. Não se trata de citar e bum!, está feito! Um pouco de criatividade é sempre essencial.

Não é tão difícil entender porque True Blood faz sucesso, pela primeira vez no mundo artístico (pelo que eu saiba), a estória trata os vampiros como seres civilizados e por isso entende-se como criaturas que convivem com seres humanos, fora do mundo marginalizado, embora que uma parte ainda lute por direitos cíveis e outra por permanecer como predador sem lei. Há uma organização entre os vampiros, leis que se devem seguir entre eles, um xerife estatal e um tribunal. A parte, temos uma bebida, que dar nome ao seriado, vendida nos redutos humanos.

Claro que há os lugares próprios para vampiros, como a caverninha do Fangtasia, bar gerenciado pelo xerife de Louisiana, onde a estória é narrada. E claro que há também milhares de pessoas contra a esse convívio entre humanos e vampiros. E eis que surge a religião para expurgar da sociedade tudo que é diferente (sim, o retorno a Inquisição).

O seriado também se vale de pessoas com algum dom, uma espécie de Heroes às avessas. Temos uma telapata, Sookie (a personagem principal enjoada) e um metamorfo, Sam Merllote (o dono do bar central da história). Aos poucos vão aparecendo mais criaturinhas.

Vale a pena assistir ao seriado? Creio que sim, é um bom passatempo e a estória prende o telespectador. (Se você estiver naqueles dias em que não quer pensar em nada ou fazer nada de intelectual, recomendo). Porém, a qualidade do seriado peca (e muito!). A fotografia é péssima, algumas cenas parece até coisa de amador, como a cena em que as pessoas se reúnem na casa de Sookie para dar os pêsames à morte da sua vó. A câmera se foca numa torta até chegar a Sookie, e aí revela quem trazia a torta. Um truque manjado no cinema e que foi usado sem razão nenhuma. (cena da primeira temporada). O diálogo também é meio sem sal, nada reflexivo sai da boca dos personagens e tudo é previsível.

Outro bom motivo para assistir são as roupas das vampiras, nossa! Gente, aqueles vestidos de seda, clássicos, darks, sombrios.. são lindos! (Depois posto mais modelos). E temos o Eric, né? Um autêntico vampiro, uma mistura de Louis e Lestat, conseguem imaginar? Hahahaha

Enfim.... para quem adora vampiros, como eu, pode assistir... não dói nada.

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